quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Crônica das antigas, do fundo do baú

Esse texto é em homenagem ao meu primo que acaba de casar.

Alianças

Em fim é maio, mês das noivas. Mês em que o amor de duas pessoas é finalmente concretizado perante a lei de Deus e do homem na bela instituição que é o casamento.

Puxa vida... casar. Outro dia ouvi alguém dizer que há vários tipos de casamentos, por exemplo: o casamento de pobre é uma soma: “ele” junta o carro(fusca 66) + a televisão(14’ preto e branco) + o sofá (de curvim, é claro) e “ela” junta a cama + o guarda roupa(cama e guarda roupa comprado na loja de móveis usados do Salin) + as peças da cozinha( que ganhou no chá de cozinha de 1,99), eticétara. O casamento de rico já é uma divisão: o que é meu é meu e o que é seu é seu(no caso das mulheres elas também querem o que não é delas!). Que maldade!

E num desses bares da vida onde todo bêbado é sociólogo, filósofo e técnico de futebol, ouvi dois amigos conversando sobre casamento. Veja só! Fiquei atento a conversa, quando um deles após um breve momento de reflexão falou:

_ Cara, da próxima vez que eu me casar, vou casar com um homem! Daí não vai ter problema nenhum. Se eu disser: benzinho!!! Vamos pescar? ele vai responder, vamos! Se eu disser: vamos assistir o jogo do Mengão? Ele vai adorar. Dá até pra ir nas festas e paquerar umas gatinhas sem ter que dizer que as marcas no pescoço foi resultado de uma briga!
Só não pode calçar o mesmo número da chuteira, senão dá briga. Essa tese abala as estruturas de quem anda descontente com o casamento.

Mas o que vale é o amor que as pessoas passam uma para a outra, independente se homem ou mulher. O importante é amar! E se não der certo tal união, há outra instituição maravilhosa: o divórcio.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

02/01/08

Para mim o ano começou nesse dia.
Um dia que não esquecerei jamais.
Um dia em que ganhei de presente uma grande perda.
Um dia em que me foi mostrado o que sou e o que eu estou longe de ser.
Um dia para ficar marcado a ferro e fogo.
Um dia no qual prometi a mim mesmo que tudo passaria ser diferente.
Um novo começo motivado por um final infeliz.
O ano novo que começa com uma chuva de meteoros em minha cabeça.

Um dia, uma ilha, uma ilha cercada de compromissos e obrigações. Um ano para me tornar uma pessoa melhor.
Um ano para ser uma pedra encravada em terra firme e resistir às entempéres do tempo deixando que as ondas levem o que há de pior em mim surgindo vida.
Agradeço a Deus pelo sopro de vida e iluminação que colocou em meu caminho. Por isso meu compromisso será ainda maior. Que se faça valer cada momento, cada sorriso, cada lágrima derramada, cada palavra, cada silêncio.
Um ano de muitas lições a aprender e dever de casa para fazer.
A primeira delas:
"Certifique-se que suas palavras sejam mais importantes que seu silêncio."